Sucot é a única festa judaica diretamente relacionada conosco (as nações). Durante a existência do Templo, na festa de Sucot, os judeus sacrificavam 70 touros, o que correspondia ao número de povos do mundo. Isto foi necessário para que o Todo-Poderoso enviasse uma bênção a toda humanidade, bem como para a purificação espiritual das 70 nações do mundo que bendizem o Todo-Poderoso pelo bem que Ele fez aos judeus. Isso é uma coisa muito importante, porque com a ajuda disso se completa a construção de uma morada para o Todo-Poderoso em nosso mundo.
Aqui seria apropriado citar o Salmo nº 117: “Glorificai a Deus, todas as nações, louvai-O, todos os povos! Porque grande é a sua misericórdia para conosco [os judeus], a verdade de Deus para sempre. Louvado seja D'us!”
Assim vemos a importância da festa de Sucot para as nações. Este é o melhor momento para nos fortalecermos na observância dos 7 mandamentos Bnei Noach e encorajar outros a fazerem o mesmo. Paradoxalmente, temos também a oportunidade de influenciar os judeus que ainda não cumprem os mandamentos da Torá.
Em 1988, o Lubavitcher Rebe lembrou isso e disse que, como estamos falando sobre o cumprimento da vontade do Criador, todos devem fazer tudo ao seu alcance para ajudar seu próximo a cumprir os mandamentos que lhe foram confiados. Ao mesmo tempo, devemos ajudar os judeus a guardar os 613 mandamentos, e os judeus devem ajudar-nos a guardar os 7 mandamentos.
Além disso, os não-judeus podem abençoar os judeus, como diz o Rebe (Tratados coletados Chassídicos, volume 4, p. 25 ), caso em que deve-se responder “Amen” – “Verdadeiro”.
Comentarios